A prestadora de serviços marítimos OceanPact pediu hoje (11) registro para realizar uma oferta pública inicial (IPO), envolvendo distribuição primária e secundária de ações.
A companhia oferece serviços para estudo, proteção e monitoramento do mar principalmente para clientes dos setores de óleo e gás. A empresa afirma ter participado de resposta a diversas tragédias ambientais, como o vazamento de óleo da plataforma Deepwater Horizon, no Golfo do México, em 2010, e o vazamento da bacia de Santos em 2019.
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Sediada no Rio de Janeiro, a OceanPact tem filiais em oito Estados brasileiros e subsidiárias na Holanda, México, Reino Unido, Noruega e Uruguai. A empresa atua nos segmentos ambiental, subsea (operações submarinas) e de logística em engenharia.
O segmento ambiental da empresa representou 54% dos R$ 486 milhões de sua receita líquida registrada nos primeiros nove meses de 2020. Subsea foi responsável por 29% da receita e o segmento de logística e engenharia por 15%.
No período, a companhia teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 133,5 milhões, alta de 92% na comparação anual.
Segundo o prospecto preliminar da operação, a empresa pretende usar os recursos captados na oferta para ampliar sua frota de navios, que atualmente conta com 23 embarcações, e adquirir máquinas e equipamentos.
A OceanPact afirmou que em 2020 assinou 11 contratos com empresas como Petrobras, Petrorio, Exxon e Karoon, totalizando backlog de contratos de cerca de R$ 1,1 bilhão para os próximos três anos. A empresa também citou que está em fase de negociação de três novos contratos com a Petrobras no valor de R$ 605 milhões para os próximos quatro anos.
A oferta será coordenada por Banco Bradesco BBI, Banco Itaú BBA e JP Morgan. (Com Reuters)
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