A atividade fabril da China cresceu em dezembro, com a forte demanda de exportação alimentando a recuperação na segunda maior economia do mundo após o estrago feito pela pandemia de coronavírus, embora os custos mais altos de mão-de-obra e transporte tenham desacelerado o ritmo de expansão.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial de indústria da China ficou em 51,9 em dezembro, de 52,1 em novembro, segundo dados da Agência Nacional de Estatísticas divulgados hoje (31).
O PMI permaneceu acima da marca de 50 pontos, que separa o crescimento da contração, mas ficou um pouco abaixo dos 52 esperados por analistas conforme pesquisa da Reuters.
O amplo setor industrial da China apresentou uma recuperação impressionante do choque causado pela pandemia de coronavírus, graças às exportações surpreendentemente fortes.
Medidas mais duras de controle do coronavírus em muitos de seus principais parceiros comerciais ocidentais e infecções domésticas recentes, porém, podem prejudicar a demanda industrial, pesando na recuperação.
O PMI oficial, que se concentra principalmente em grandes empresas e estatais, mostrou que o subíndice para novos pedidos de exportação ficou em 51,3 em dezembro, de 51,5 um mês antes.
Mas um índice para os preços de fábrica aumentou fortemente, refletindo a sólida demanda no exterior, bem como o aumento dos custos de transporte, embora alguns mercados de exportação estejam bloqueados, disse Iris Pang, economista-chefe do ING para a China.
Um subíndice da atividade das pequenas empresas voltou a mostrar contração ao ficar em 48,8 em dezembro, dos 50,1 de novembro.
Um subíndice de emprego no PMI oficial ficou em 49,6 em dezembro, ligeiramente acima dos 49,5 de novembro.
No setor de serviços, a atividade cresceu pelo 10º mês consecutivo, embora em um ritmo um pouco mais lento, ficando em 55,7, de 56,4 em novembro. Um indicador para a atividade de construção cresceu em um ritmo mais rápido. O PMI composto ficou em 55,1. (Com Reuters)
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