O diretor de Governança e Conformidade da Petrobras, Marcelo Zenkner, informou planos de renunciar em março, disseram à Reuters quatro pessoas a par do assunto, no que seria a terceira troca em três anos na diretoria que combate a corrupção.
A Petrobras já lançou um processo para encontrar um possível substituto para Zenkner, ex-promotor que assumiu o cargo em agosto de 2019, disse uma das fontes, que preferiu ficar no anonimato assim com as demais pessoas consultadas.
Zenkner disse que não deseja renovar seu contrato, que termina no fim de março, por motivos pessoais, disseram as pessoas. A Petrobras normalmente renova os mandatos de sua diretoria executiva em uma assembleia anual de acionistas em abril. A saída dele ainda não foi oficializada.
A Petrobras não quis comentar. Zenkner não respondeu a pedidos de comentários nas redes sociais e a empresa não o disponibilizou para entrevista.
A empresa implementou avanços significativos em seus programas anticorrupção depois de ter se tornado o foco da maior investigação de corrupção do Brasil, a operação Lava Jato, que teve início em 2014.
A empresa criou um departamento de conformidade do zero, dentre outras medidas, depois que a descoberta de um esquema multibilionário de subornos em troca de contratos levou à acusação de dezenas de empresários e políticos de alto escalão em toda a América Latina.
Mas a área de conformidade sofreu mudanças mais frequentes do que outras posições na diretoria executiva. (Com Reuters)
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