O presidente do Federal Reserve de Chicago, Charles Evans, enviou hoje (4) uma mensagem aos mercados: as vacinas podem controlar a pandemia do coronavírus neste ano, mas o banco central dos Estados Unidos não está nem perto de encerrar sua política monetária superestimulativa.
“Para cumprir nossos objetivos e gerenciar riscos, a postura de política monetária do Fed terá que ser acomodatícia por um bom tempo”, disse Evans em comentários preparados a serem feitos em reunião anual da Allied Social Science Associations, realizada virtualmente por causa da crise de saúde em curso.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
“Os agentes econômicos devem estar preparados para um período de taxas de juros muito baixas e uma expansão de nosso balanço patrimonial enquanto trabalhamos para cumprir nossos dois objetivos de mandato.”
As duas metas do Fed, estabelecidas pelo Congresso, são pleno emprego e estabilidade de preços. A economia dos EUA está longe de ambos, com desemprego em 6,7% em novembro e inflação abaixo da meta de 2% há anos.
A visão de Evans de que as compras de ativos pelo Fed continuarão e as taxas de juros permanecerão em seu nível atual próximo a zero até muito depois que a pandemia cessar não é isolada.
O chair do Fed, Jerome Powell, sugeriu repetidamente isso, e as projeções divulgadas em dezembro mostram que a maioria dos formuladores de política monetária do Fed não prevê aumento nas taxas de juros dos EUA até depois de 2023.
O Federal Reserve também prometeu continuar comprando títulos do Tesouro e títulos lastreados em hipotecas em ritmo mensal de US$ 120 bilhões até que haja um progresso “substancial” em direção a suas metas. (Com Reuters)
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.