O Ibovespa abre o dia em queda, acompanhando o sentimento global de menor apetite por riscos com investidores ampliando o movimento de realização de lucros nesta sexta-feira. Às 10h21, horário de Brasília, o índice brasileiro perdia 1,11% aos 122.111 pontos. No acumulado de cinco dias até o fechamento de ontem, o Ibovesoa recuava 1,28%, mas subia 3,75% em 2021. Olhando para os últimos três meses, o rally do benchmark é de 25,6%.
Dados do varejo divulgados nesta manhã mostram vendas com leve recuo em novembro, de 0,1% em relação a outubro, apesar do mês ser tradicionalmente positivo para o setor em função da Black Friday. Apesar do resultado abaixo das expectativas, as vendas subiram 3,4% na comparação com novembro de 2019 e o setor ainda encontra-se 7,3% acima do patamar pré-pandemia. Os dados foram divulgados nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em Wall Street, as atenções estão voltadas ao noticiário corporativo com a divulgação de balanços trimestrais nesta manhã do JP Morgan, Wells Fargo e Citigroup. Pesa ainda sobre o mercado a preocupação com o aumento de impostos para as empresas sob a administração Joe Biden, empurrando os índices futuros para o lado negativo da tabela.
O dólar opera em alta contra o real nesta sexta-feira, depois de três quedas consecutivas, com investidores captando o clima de cautela no exterior em meio as persistentes preocupações sobre a segunda onda do coronavírus. Às 10h21, a divisa ganhava 0,99% e era negociada a R$ 5,25 na venda.
As Bolsas europeias operam em queda nesta manhã frente ao avanço nas contaminações pela segunda onda de coronavírus na região. A Alemanha, maior economia da Europa, ultrapassou a marca de 2 milhões de infecções e 45 mil óbitos por coronavírus ontem. A chanceler Angela Merkel pediu a autoridades ações rápidas para conter o avanço do vírus no país. No Brasil, os casos já somam 8,32 milhões e as mortes passam de 207 mil mortes. A vacinação deve ter início na próxima quarta-feira, 20.
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