O número de norte-americanos que deram entrada em novos pedidos de seguro-desemprego diminuiu modestamente na semana passada, enquanto a pandemia de coronavírus se espalhava pelo país, aumentando o risco de um segundo mês consecutivo de perda de empregos.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 900 mil, em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 16 de janeiro, contra 926 mil na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho hoje (21). Economistas ouvidos pela Reuters previam 910 mil pedidos na última semana.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
As infecções descontroladas por coronavírus estão interrompendo operações em empresas como restaurantes, academias e outros estabelecimentos nos quais multidões tendem a se reunir, o que reduz as horas de muitos trabalhadores e empurra outros para fora do mercado de trabalho.
Os consumidores também estão em casa, o que leva a um enfraquecimento da demanda. O coronavírus infectou mais de 24 milhões de pessoas nos EUA, com um número de mortos que ultrapassa 400 mil, contados desde o início da pandemia no país.
Parte da elevação nos pedidos de auxílio-desemprego reflete pessoas que se inscreveram novamente para receber benefícios, após a recente renovação (até 14 de março) pelo governo, de um complemento de US$ 300 em renda para desempregados, como parte da mais recente medida de alívio à pandemia.
Os programas financiados pelo governo para autônomos, trabalhadores temporários e outros que não se qualificam para os programas de auxílio-desemprego, bem como aqueles que já gastaram todos os seus benefícios, também foram estendidos no estímulo fiscal de quase US$ 900 bilhões. (com Reuters)
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.