O UBS divulgou seu maior lucro anual antes de impostos da era pós-crise financeira hoje (26), apoiado em empréstimos aos ultrarricos e volumes expressivos de negociação nos mercados globais durante a pandemia.
Ganhos de investimento e menores provisões para perdas de crédito esperadas também ajudaram o banco a superar previsões com lucro líquido de US$ 1,708 bilhão no quarto trimestre, quase o dobro dos US$ 966 milhões que os analistas esperavam para o trimestre.
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“Nossos fortes resultados em 2020 demonstram claramente a verdadeira força de nossa franquia”, disse o presidente-executivo, Ralph Hamers, em um comunicado. Hamers, ex-CEO do ING, assumiu o cargo em novembro, substituindo Sergio Ermotti.
O UBS, maior gestor de patrimônio do mundo, obtém a maior parte de seus lucros por meio de aconselhamento e administração de recursos para clientes de alto perfil ao redor do mundo, ao mesmo tempo em que mantém operações menores de banco de investimento e gestão de ativos globais. Os serviços bancários de varejo e corporativos são conduzidos apenas em seu mercado doméstico.
Esse modelo foi recompensado em 2020, pois sua carteira de empréstimos de baixo risco, composta principalmente de hipotecas e empréstimos para os mais ricos, bem como uma porção menor de créditos corporativos e de varejo em seu próspero mercado doméstico na Suíça, sofreu menos perdas do que muitos pares.
O UBS também se beneficiou dos mercados de ações voláteis e em alta, que viram os investimentos e as transações aumentarem. No ano, o maior banco da Suíça teve um crescimento de 54% no lucro líquido, para US$ 6,6 bilhões, atingindo ou excedendo todas as suas metas financeiras.
O lucro antes dos impostos de US$ 8,226 bilhões foi o melhor do banco desde 2006, e todas as divisões, exceto em seus negócios na Suíça, tiveram ganhos impulsionados pela pandemia. O UBS também anunciou o lançamento de um novo programa de recompra de até 4 bilhões de francos suíços (US$ 4,50 bilhões). (com Reuters)
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