O Wells Fargo divulgou hoje (15) lucro trimestral acima das estimativas de Wall Street, com a estabilização dos custos de crédito ajudando a compensar o impacto das baixas taxas de juros.
O banco registrou custos gerais mais baixos no quarto trimestre, em linha com um movimento mais amplo de longo prazo para manter as despesas controladas, conforme o presidente-executivo, Charlie Scharf, toma medidas duras para reestruturar o grupo.
Os custos associados a empréstimos inadimplentes diminuíram US$ 823 milhões em comparação ao ano anterior e permaneceram bem abaixo do nível visto no primeiro semestre do ano, quando o banco acumulou mais de US$ 14 bilhões em provisões.
A queda nas provisões deveu-se principalmente à liberação de US$ 757 milhões das reservas formadas após a venda anunciada da carteira de empréstimos estudantis, bem como menores baixas líquidas.
Os custos melhoraram na comparação anual devido a menores perdas operacionais vinculadas a litígios, mas continuaram a aumentar devido ao escândalo de práticas de vendas que assombrou o banco por quatro anos.
O Wells Fargo também contabilizou US$ 781 milhões em despesas de reestruturação no trimestre. O número de funcionários nas áreas de banco de varejo e comercial caiu 7% e 6%, respectivamente.
A receita líquida de juros do Wells Fargo caiu 17%, para US$ 9,28 bilhões. A receita total caiu 10%, para US$ 17,93 bilhões.
O banco teve lucro líquido de US$ 2,99 bilhões, ou US$ 0,64 por ação, no trimestre encerrado em 31 de dezembro, em comparação com US$ 2,87 bilhões, ou US$ 0,60 por ação um ano antes. Analistas esperavam, em média, lucro de US$ 0,60 por ação, de acordo com dados da Refinitiv. (Com Reuters)
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