A administradora de programas de fidelidade e de contas digitais Dotz pediu ontem (22) o registro para uma Oferta Pública Inicial (IPO, em inglês). A companhia afirma no prospecto da oferta que tinha no fim de 2020 uma base de 9 milhões de cliente ativos no programa de pontos e R$ 1,9 milhão em seu marketplace, ao considerar o período de 12 meses.
O movimento acompanha a onda de empresas brasileiras de diferentes setores que mantém planos de captar recursos na bolsa, mesmo com a forte volatilidade do mercado diante da percepção de maior risco político. A Dotz opera programas de recompensas em parceria com emissores de cartão de crédito, supermercados e farmácias.
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Em 2020, a companhia teve receita líquida de R$ 111 milhões, queda de 12,7% ante o ano anterior, um recuo justificado por uma “modalidade de contrato específica modificada a partir 2016” e aos efeitos da crise gerada pelo coronavírus. Além disso, devido a investimentos no negócio Pay, a Dotz teve Ebitda ajustado negativo de R$ 7,34 milhões em 2020.
Em fevereiro de 2019, a Dotz comprou a rival Netpoints, que via como única concorrente no mercado de coalizão no varejo. No ano passado, lançou sua plataforma de marketplace, a Loja Dotz e o aplicativo de sua conta digital.
A oferta, que será coordenada por BTG Pactual, Itaú BBA, UBS-BB e Credit Suisse, e pretende levantar recursos para aquisições de empresas e para desenvolver seus negócios. Além disso, o fundo Ascet I, veículo de investimentos do presidente e fundador Alexandre Chade, também venderá uma fatia no negócio. (com Reuters)
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