A AES Brasil registrou lucro líquido de R$ 602,6 milhões no quarto trimestre de 2020, aumento de 471% na comparação com o mesmo período do ano anterior, por efeito de resoluções sobre o risco hidrológico (GSF). No ano de 2020, o lucro líquido subiu 182,6%, para R$ 848 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) atingiu R$ 1,17 bilhão no quarto trimestre, aumento de mais de 300%, decorrente do ressarcimento do GSF no montante de R$ 947 milhões. A geração de fonte hídrica, que responde pela maior parte da empresa, caiu 3,5% no ano, a de eólica recuou 7,6%, e a solar 42,8%.
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Para a empresa, um dos grandes destaques de 2020 foi a resolução do GSF, “um imbróglio de longa data e de extrema importância para a AES Brasil e para o setor elétrico como um todo”. “Com isso, reconhecemos nos resultados do 4T20 o montante de R$ 947 milhões, referentes ao ressarcimento dos riscos não hidrológicos aplicados retroativamente”, informou a empresa.
A elétrica destacou também que em janeiro de 2021 a AES Brasil se apresentou voluntariamente para pagamento do saldo em aberto referente à liminar GSF, que afetava negativamente o resultado financeiro da companhia. O pagamento ocorreu no início de janeiro, no montante de R$ 1,3 bilhão.
A receita líquida da companhia no trimestre aumentou 3,2%, enquanto no ano teve leve alta de 0,6%, para pouco mais de R$ 2 bilhões. (com Reuters)
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