O Banco do Brasil afirmou, ontem (11), que avançará com cortes de custos neste ano, apesar de uma rusga recente entre o presidente-executivo André Brandão e o presidente Jair Bolsonaro. O banco estimou seu lucro líquido recorrente entre R$ 16 bilhões e R$ 19 bilhões, ante R$ 12,7 bilhões no ano passado.
A confirmação da iminência de algum tipo de corte de custos veio no dia em que o BB registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,6 bilhões no quarto trimestre, e superou as estimativas, mas ficou 30,1% abaixo do ano anterior. O banco foi atingido por provisões mais altas para empréstimos inadimplentes em meio à pandemia do coronavírus. E seu retorno sobre o patrimônio líquido foi de 12,1%.
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Para 2021, o banco vê sua carteira de crédito crescer entre 8% e 12%, contra 9% no ano passado. Porém, a receita de taxas ainda pode diminuir em relação ao ano passado.
No mês passado, Bolsonaro ameaçou demitir Brandão, após este anunciar um plano para economizar R$ 2,7 bilhões até 2025, a partir do fechamento de 361 agências e cerca de 5 mil demissões voluntárias. Brandão manteve o emprego, mas não está claro se seu plano continua intacto depois que o desacordo se tornou público. (com Reuters)
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