O prêmio de risco relacionado à taxa de câmbio se reduzirá nos próximos trimestres, com a vacinação contra a Covid-19 em curso, menor ruído político e maiores taxas de juros, disseram estrategistas do Bank of America, que apostam na valorização do real frente ao euro.
Gabriel Tenorio e Claudio Irigoyen se dizem “cautelosamente otimistas” com a moeda brasileira e avaliam que, em termos de “valuation”, o real já carrega um prêmio de risco “muito grande”. Isso porque, pelos cálculos dos estrategistas, a moeda está perto de suas mínimas históricas – considerando a taxa real de câmbio em longo prazo.
Do ponto de vista de médio prazo e ajustada por fundamentos macro, a taxa real de câmbio está cerca de 10% a 15% mais fraca que o valor “justo” de R$ 4,8.
O BofA projeta que a taxa nominal de câmbio fechará 2021 em R$ 5,10 por dólar. Isso equivale a um declínio de 5,2% ante a cotação de hoje (12) (R$ 5,3770 por dólar).
O banco mantém posição de queda do euro frente ao real, com alvo de R$ 6,0, ponto de entrada em R$ 6,45 e “stop” em R$ 6,75. “Vendemos euro à espera de um rali tático do real”, disse o BofA.
O euro estava em R$ 6,5190 nesta sexta, alta de 0,8% desde 2 de fevereiro, quando a posição foi iniciada. (Com Reuters)
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