O Ibovespa abre em alta o pregão desta quinta-feira (4), ganhando 0,43% aos 120.233 pontos nos primeiros negócios do dia, acompanhando o viés altistas das Bolsas no exterior. O mercado se volta hoje aos resultados corporativos do quarto trimestre de 2020, com balanços positivos sustentando a recuperação dos índices na semana e dados de produção da Vale e resultados do Bradesco entre os destaques locais.
A Vale produziu 300,4 milhões de toneladas de minério de ferro em 2020, com recuo de 0,5% ante o ano anterior e na faixa mais baixa da meta programada pela companhia (300-305 milhões). Já as vendas de sua principal commodity no ano passado somaram 254,9 milhões de toneladas, queda de 5,4% ante o ano anterior. A companhia paralisou diversas atividades de minério de ferro após o rompimento da barragem de Brumadinho (MG), em janeiro de 2019.
Já o Bradesco anunciou ontem que seu lucro no quarto trimestre de 2020 somou R$ 6,8 bilhões, alta de 2,3% na comparação anual, excluindo efeitos extraordinários. O número veio bem acima da previsão média de analistas consultados pela Refinitiv, de lucro de R$ 5,546 bilhões para o período.
Em Wall Street, os investidores aguardam a divulgação de indicadores econômicos nesta manhã, enquanto também repercutem uma temporada de balanços que, até o momento, traz números acima das expectativas dos analistas. Os futuros do S&P 500 subiam 0,19% aos 3.933 pontos às 10h22, horário de Brasília.
No mesmo horário, o dólar era negociado em leve alta contra o real, ganhando 0,04% a R$ 5,37 na venda, acompanhando o fortalecimento da divisa norte-americana no exterior, enquanto o andamento da agenda do governo brasileiro sob as novas presidências no Congresso Nacional continuava no radar. Hoje, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que o Congresso deve aprovar a reforma tributária entre seis e oito meses, num esforço conjunto entre as duas Casas.
“O que nós definimos é que haverá uma conclusão da comissão mista de ambas as Casas… Se iniciará pela Câmara ou pelo Senado, é um detalhe até desimportante, nós vamos buscar um consenso nas duas Casas”, disse Pacheco a jornalistas.
“O importante é neste prazo que nós definimos, de seis a oito meses, ter a reforma tributária já tramitada em ambas as Casas e entregue ao Brasil”, acrescentou, após o encontro, que também teve as presenças do relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e do presidente da comissão que trata do tema, senador Roberto Rocha (PSDB-MA). (Com Reuters)
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