O Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) acelerou levemente a alta a 1,92% na primeira prévia de fevereiro, após subir 1,89% no mesmo período do mês anterior, diante do aumento nos preços no atacado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) hoje (9). O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.
No período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do IGP-M, registrou avanço de 2,54%, contra 2,42% na primeira prévia de janeiro. Os bens intermediários aceleraram sua alta de 1,38% no primeiro decêndio de janeiro para 2,34% no mesmo período deste mês, o que refletiu a inflação dos materiais e componentes para a manufatura.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
“O Índice de Preços ao Produtor (IPA), indicador que exerce a maior influência sobre o IGP, segue em aceleração refletindo os aumentos registrados nos preços de commodities agrícolas e industriais”, disse em nota André Braz, coordenador dos índices de preços. “Tais pressões inflacionárias estão alimentando repasses pela cadeia produtiva”, acrescenta.
Para o consumidor, a pressão ficou menor, uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, passou a subir 0,19% na primeira prévia de fevereiro, de uma alta de 0,38% no mês anterior.
Entre os componentes do IPC, o destaque foi o grupo habitação, que abandonou a alta de 1,06% registrada no mês passado para recuar 0,21% na primeira prévia de fevereiro. O item tarifa de eletricidade residencial, que passou de alta de 3,40% para queda de 2,48%, foi um dos principais responsáveis por esse comportamento.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou a alta a 0,60% no primeiro decêndio de fevereiro, de 0,94% antes. (com Reuters)
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.