A varejista de moda Lojas Renner anunciou ontem (11) que seu lucro líquido de outubro a dezembro somou R$ 354 milhões, queda de 31% no comparativo com igual etapa de 2019. A queda no lucro do quarto trimestre foi consequência das restrições para conter um repique na pandemia, que afetaram suas vendas.
A receita líquida de R$ 2,92 bilhões ainda foi 1,6% maior do que um ano antes, apoiada em parte na contínua expansão da base de lojas. Pelo critério da mesma base de lojas, porém, o desempenho foi 0,8% menor, após ter tido alta de 6,2% em 2019, com a empresa citando o impacto das novas restrições de funcionamento, principalmente em dezembro, devido à pandemia.
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O desempenho medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) da operação de varejo foi 26,5% menor do que um ano antes em termos ajustados, para R$ 557,1 milhões, com a margem Ebitda caindo 7,3%, para 19,1%. A despesa operacional, por sua ves, subiu 12,5%, a R$ 868,2 milhões.
Segundo o vice-presidente de finanças e de relações com investidores da Lojas Renner, Alvaro Azevedo, apesar de restrições pontuais, a companhia teve evolução no chamado omnichannel, que integra as vendas nos diferentes canais. “Vamos ter um plano de investimentos mais agressivo em 2021 para ampliar essa integração omnichannel”, disse Azevedo.
No quarto trimestre, as vendas digitais cresceram 123,2% contra um ano antes, passando a representar 12,3% das vendas totais da empresa.
Como parte dos ajustes para aliviar os efeitos da queda nas na vendas, a Lojas Renner reduziu seu investimento à metade no quarto trimestre, para R$ 124,7 milhões. O grupo inaugurou 7 lojas e fechou 2 em 2020.
Agora, a companhia previu investir R$ 1,1 bilhão em 2021 para abrir de 20 a 30 novas lojas da marca Renner, de 5 a 10 da Camicado, de 5 a 10 da Youcom e cerca de 5 na Ashua, enquanto avança com as obras de seu novo centro de distribuição em Cabreúva (SP), previstas para serem concluídas em 2022. (com Reuters)
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