A Coca-Cola Co estimou hoje (10) um retorno ao crescimento orgânico da receita este ano, após os efeitos da pandemia no desempenho de 2020, e superou as estimativas de Wall Street para o lucro trimestral em cortes agressivos de custos. Para 2021, a empresa espera que o lucro ajustado cresça na casa de um dígito alto para dois dígitos baixos e a receita orgânica aumente na casa de um dígito alto.
A receita líquida caiu 5%, para US$ 8,60 bilhões no último trimestre, pouco abaixo das expectativas de US$ 8,63 bilhões, de acordo com dados IBES da Refinitiv. Por ação, a empresa sediada em Atlanta teve lucro de US$ 0,47, US$ 0,05 a mais do que as estimativas.
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A receita orgânica caiu 9% no ano passado, conforme restrições relacionadas à pandemia fecharam as portas de canais não varejistas, como restaurantes, cinemas e eventos esportivos, que respondem por mais de um terço das vendas da empresa.
A crise de saúde acelerou os esforços da fabricante de refrigerantes para cortar centenas de suas marcas de baixo desempenho e mudar para produtos populares, como águas com gás e refrigerantes sem açúcar, enquanto também influencia uma grande reestruturação, que incluiu milhares de cortes de empregos.
“O progresso que fizemos em 2020, incluindo as ações tomadas para acelerar a transformação de nossa empresa, nos dá confiança para retomar o crescimento no ano que vem”, disse o presidente-executivo, James Quincey, em um comunicado.
Enquanto isso, a empresa alertou que espera um passivo de cerca de US$ 12 bilhões, relacionado a uma disputa com o Internal Revenue Service (Receita Federal norte-americana) sobre quanto cobrou de afiliadas estrangeiras pelos direitos de fabricar e vender produtos da Coca no exterior.
O Tribunal Tributário dos Estados Unidos ficou do lado do IRS em novembro, mas a companhia afirmou que “pretende defender vigorosamente sua posição”, embora tenha registrado uma provisão fiscal de US$ 438 milhões em 2020. (com Reuters)
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