A Rio Tinto registrou hoje (17) seu melhor resultado anual desde 2011, ao declarar um pagamento recorde de dividendos e tornando-se a segunda grande produtora de minério de ferro a mostrar para investidores que aproveitou a disparada dos preços da commodity.
O lucro ajustado cresceu para US$ 12,4 bilhões, de US$ 10,3 bilhões no ano anterior, e superou as estimativas de analistas, de US$ 12 bilhões, segundo dados da Refinitiv. A Rio declarou um dividendo final recorde de US$ 3,09 por ação, acima dos US$ 2,31 de 2019, e anunciou um dividendo especial de US$ 93 centavos por ação.
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A forte demanda por investimentos chineses em infraestrutura em 2020 levou os preços do minério de ferro, e ajudou seus preços a saltarem mais de 50%, já que o material é usado na fabricação do aço, o que impulsionou os ganhos tanto da Rio quanto da BHP para níveis acima do esperado. As empresas também devem ser ajudadas por uma esperada retomada da economia global após as vacinas para o coronavírus. O dividendo semestral da Rio, somado a um dividendo especial, somou US$ 6,5 bilhões, enquanto o dividendo da BHP foi de US$ 5,1 bilhões. A Fortescue Metals Group divulgará seus proventos amanhã (18).
“Nós fizemos muito dinheiro no ano passado”, disse o CEO, Jakob Stausholm, que assumiu o cargo no mês passado. “Contudo, também nos desalavancamos muito no ano e baixamos agora para uma dívida líquida abaixo de US$ 1 bilhão, então é difícil argumentar que deveríamos segurar dividendos”, afirmou Stausholm. (com Reuters)
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