A Vale e as autoridades de Minas Gerais assinaram hoje (4) um acordo de R$ 37,6 bilhões para reparação de danos coletivos causados pelo rompimento de barragem da mineradora há cerca de dois anos, em audiência no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, transmitida na internet.
A decisão deverá adicionar uma despesa de R$ 19,8 bilhões no balanço da mineradora de 2020, projeção que leva em conta fluxos de desembolso preliminares. O acordo, que visa reparar danos socioeconômicos e socioambientais, não prejudica ações individuais por indenizações e criminais, que seguem tramitando, explicou o governo de Minas Gerais em comunicado.
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A Vale afirmou que R$ 5,4 bilhões do acordo “serão quitados mediante a liberação de depósitos judiciais”, enquanto R$ 14,4 bilhões “serão acrescidos no passivo associado à reparação socioeconômica e socioambiental de Brumadinho”.
O entendimento também não prevê um teto financeiro a ser gasto com a reparação do meio ambiente, que ficará a cargo da Vale. Para a reparação socioambiental, serão destinados R$ 6,5 bilhões, o que inclui um valor de R$ 1,5 bilhão para compensação de danos ambientais já conhecidos.
Ontem (3), a empresa divulgou que suas vendas de ferro apresentaram uma queda de 5,4% em 2020, resultado da redução no nível de produção do minério. (com Reuters)
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