O banco BMG fechou uma parceria com a fintech Quanto, antecipando-se ao começo de fases mais adiantadas do open banking, sistema liderado pelo Banco Central que dará aos clientes bancários maior poder sobre seus dados.
Pelo acordo, anunciado hoje (4), clientes que aceitarem abrir seus dados bancários para o BMG poderão obter melhores taxas de juros na obtenção de produtos como crédito pessoal e consignado, nos quais o banco mineiro é especializado. “Essa autorização para compartilhar histórico financeiro nos ajudará a refinar a análise e aumentar aprovação de crédito”, disse o diretor de estratégia de mercado do BMG, Flávio Guimarães Neto.
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Com 4,8 milhões de clientes ativos, sendo 3 milhões de clientes em contas digitais, o BMG quer aproveitar a parceria com a Quanto para ganhar tempo, enquanto os rivais maiores se preparam para adesão aos níveis 2 e 3 do open banking (previstos para o final do ano, quando o sistema permitirá que um cliente não apenas compartilhe informações), mas também possa contratar diversos tipos de produtos financeiros em uma única plataforma.
O modelo de compartilhamento de informações da Quanto para municiar a instituição financeira de dados e em troca oferecer melhores condições a clientes com bom histórico de adimplência assemelha-se ao do aplicativo de finanças pessoais Guiabolso.
No entanto, Ricardo Taveira, fundador e presidente da Quanto, explica que na parceria com o BMG os clientes terão mais detalhes sobre as condições em que seus dados serão usados. “Além disso, a qualquer momento a abertura dos dados pode ser revogada pelo cliente”, disse.
Especializada na integração de dados bancários, a Quanto captou no ano passado uma rodada de investimento de US$ 15 milhões, que inclui o fundo de capital de risco Kaszek e os bancos Bradesco e Itaú Unibanco. (com Reuters)
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