A Vale recebeu uma comunicação do BNDES sobre o lançamento da oferta pública de distribuição secundária de debêntures participativas, espécie subordinada, da sexta emissão, de titularidade do banco, da BNDESPAR e da União, respectivamente, afirmou a mineradora ontem (29).
Segundo a companhia, a intenção de realizar uma oferta havia sido informada à Vale em correspondência recebida em 2 de março.
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A oferta consistirá na distribuição pública secundária de, inicialmente, 142 milhões de debêntures, sendo 93 milhões debêntures de titularidade da União, outras 37 milhões do BNDES e mais 10 milhões de titularidade da BNDESPAR, a ser realizada no Brasil, e contará com esforços de colocação no exterior.
A Vale disse, de acordo com a comunicação, que a quantidade total de debêntures inicialmente ofertada poderá – a critério dos ofertantes, em comum acordo com os coordenadores da oferta – ser acrescida em até 50,94%, ou seja, em até 72 milhões debêntures, sendo 47 milhões de titularidade da União e 24 milhões de titularidade do BNDES, nas mesmas condições e pelo mesmo preço das debêntures inicialmente ofertadas.
“A Vale não participará desta Oferta Secundária como potencial compradora por não possuir todas as autorizações regulatórias necessárias e por uma prerrogativa de alocação de capital neste momento”, ressaltou a companhia.
Em 31 de dezembro de 2020, havia em circulação 388 milhões de debêntures, e os ofertantes eram titulares de aproximadamente 55% do total das debêntures.
“As Debêntures objeto da Oferta Secundária correspondem a aproximadamente 37% do total, sem considerar as Debêntures Adicionais, ou a aproximadamente 55% do total, considerando as Adicionais.”
A companhia ressaltou que a comunicação ocorrida nesta segunda-feira não constitui uma oferta de venda ou solicitação de uma oferta de compra das Debêntures ou de quaisquer outros valores mobiliários, “nem haverá qualquer oferta, solicitação ou venda das Debêntures ou de quaisquer outros valores mobiliários em qualquer estado ou jurisdição em que tal oferta, solicitação ou venda seria ilegal”. (com Reuters)
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