A BR Distribuidora registrou lucro líquido de R$ 3,1 bilhões no quarto trimestre de 2020, ante R$ 96 milhões no mesmo período do ano anterior, apoiada por efeitos não recorrentes, enquanto as vendas do período subiram ante um patamar que tinham antes da pandemia.
Segundo a companhia, maior distribuidora de combustíveis do país, o reconhecimento dos créditos do PIS/Cofins teve contribuição positiva de R$ 647 milhões no período, enquanto o ganho atuarial por uma mudança do plano de saúde atingiu R$ 2,13 bilhões ao impulsionar o lucro.
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Mesmo sem esses efeitos não recorrentes, destacou a BR, o resultado líquido trimestral “foi substancialmente maior que seu equivalente no quarto trimestre de 2019”.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 1,6 bilhão no último trimestre de 2020, alta de 70,6% na comparação anual, enquanto a receita líquida subiu 0,6%, a R$ 24,3 bilhões.
O volume de vendas, por sua vez, avançou 3,5% no período, para 10,2 bilhões de litros, em função do seu aumento no ciclo otto (+7,1%), diesel (+5,7%) e óleo combustível (+76,1%), que compensaram a queda no volume de querosene de aviação.
“Este foi o primeiro trimestre em que os volumes consolidados voltaram a apresentar crescimento em relação ao seu equivalente pré-pandemia“, informou a distribuidora em comunicado.
Em termos anuais, a BR Distribuidora teve lucro líquido de R$ 3,9 bilhões em 2020, alta de 76,6%, enquanto o Ebitda ajustado totalizou R$ 3,8 bilhões, avanço de 21,7%. O volume de vendas ao longo do ano passado, afetado pela pandemia, recuou 8,5% frente ao registrado em 2019, e somou 36,7 bilhões de litros.
“O ano de 2020 foi o primeiro ano completo desde a privatização da BR e, mesmo com todos os desafios impostos pela pandemia, conseguimos avançar rapidamente em nossa agenda de transformação”, disse a empresa, que pretende se tornar “cada vez mais relevante nas áreas de energia, mobilidade e conveniência”.
A BR Distribuidora fechou 2020 com dívida líquida de R$ 4,7 bilhões, alta de 6,3% no ano a ano, embora o indicador dívida líquida/Ebitda ajustado tenha recuado de 1,4 vez ao final de 2019 para 1,2 vez no último trimestre do ano passado. (com Reuters)
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