O estoque total de crédito no Brasil cresceu 0,7% em fevereiro na comparação com janeiro, para R$ 4,047 trilhões, equivalente a 54,0% do Produto Interno Bruto, informou hoje (29) o Banco Central.
A alta foi mais uma vez puxada pelo avanço no segmento do crédito livre, em que as taxas são pactuadas sem a interferência do governo, que cresceu 0,9% no mês, para R$ 2,337 trilhões. No crédito direcionado, o crescimento foi mais modesto, de 0,4%, para R$ 1,710 trilhão.
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O crédito livre às empresas teve alta de 1,2% em fevereiro, com destaque para as modalidades de desconto de duplicatas e recebíveis, antecipação de faturas de cartão, aquisição de veículos, ACC e financiamento a exportações, segundo o BC.
A inadimplência no segmento de recursos livres permaneceu em 2,9% pelo terceiro mês seguido em fevereiro. Já o spread bancário no mesmo segmento foi a 22,9 pontos percentuais, de 23,5 pontos no mês anterior.
Em 12 meses, o crédito acumula alta de 16,1%, refletindo um crescimento de 22,9% do crédito às empresas e de 11,3% do crédito às pessoas físicas.
No ano passado, as concessões foram turbinadas por uma série de programas de estímulo ao crédito do governo no bojo das medidas de enfrentamento à crise da pandemia. Para 2021, o BC prevê uma desaceleração do crédito, com a expectativa de um crescimento de 8% no ano, em projeção que não contempla extensão ou criação de novos programas de crédito. (Com Reuters)
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