Compre agora, pague depois. A fintech Klarna, que permite que as pessoas paguem tudo em parcelas – de ternos a bugigangas –, acaba de levantar US$ 1 bilhão em financiamentos, elevando sua avaliação para US$ 31 bilhões. O valor é quase o triplo de seis meses atrás, quando o negócio com sede em Estocolmo, na Suécia, atingiu US$ 11 bilhões. É mais um sinal do aquecido mercado de fintechs, no qual as avaliações subiram a níveis astronômicos com a disparada das compras online no passado.
O cofundador e CEO Sebastian Siemiatkowski possui quase 8% da Klarna, o que lhe confere um patrimônio atual de US$ 2,2 bilhões (a Forbes aplica um desconto de 10% nas avaliações de empresas privadas). Victor Jacobsson, o outro cofundador – que deixou a empresa em 2012 –, tem cerca de 10% de participação e uma fortuna estimada agora em US$ 2,7 bilhões. O terceiro cofundador, Niklas Adalberth, possui apenas 0,4% da Klarna depois de vender algumas ações para financiar sua organização filantrópica e investir em startups, fazendo com que sua participação na fintech seja estimada em US$ 100 milhões.
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A Klarna, fundada em 2005, foi pioneira no modelo “compre agora, pague depois” entre as fintechs, que cresceu em popularidade desde o início da pandemia. Em 2020, a empresa processou US$ 53 bilhões em transações globais e registrou um aumentou de 37% na receita, chegando a US$ 1,2 bilhão. A fintech opera em 17 países, mas ainda não é lucrativa – o prejuízo, em 2020, foi de US$ 163 milhões. A concorrente australiana Afterpay processou US$ 11 bilhões em compras no varejo no ano passado, enquanto a fintech Affirm, de São Francisco, ficou com outros US$ 6 bilhões.
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