O IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado) acelerou a alta a 2,94% em março, ante 2,53% em fevereiro, com os preços das matérias-primas e dos combustíveis liderando o movimento, mostraram dados da FGV (Fundação Getulio Vargas) hoje (30).
Com isso o índice acumula, em 12 meses, alta de 31,10%. O resultado do mês ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de um avanço de 3,05%.
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No mês de março, o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, teve alta de 3,56%, após subir 3,28% no período anterior.
“No índice ao produtor, os aumentos recentes dos preços das matérias-primas continuam a influenciar a aceleração de bens intermediários (4,67% para 6,33%) e de bens finais (1,25% para 2,50%)”, disse em nota André Braz, coordenador dos índices de preços.
Para o consumidor, houve maior pressão, uma vez que o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), com peso de 30% sobre o índice geral, acelerou a alta a 0,98% em março, de 0,35% em fevereiro.
O grupo transportes foi o principal responsável por essa leitura, uma vez que saltou 3,97% no mês, ante ganho de 1,45% em fevereiro. A gasolina foi um item de destaque, com alta de 11,33%. Segundo André Braz, o aumento dos preços dos combustíveis colaborou para o avanço tanto da inflação ao produtor quanto ao consumidor.
O INCC (Índice Nacional de Custo de Construção), por sua vez, passou a subir 2,00% no mês, contra alta de 1,07% em fevereiro. “Na construção civil, os materiais para a construção seguem em aceleração impulsionados pela alta dos preços dos insumos básicos”, completou Braz.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis. (com Reuters)
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