Hoje (26), a Casa Branca criticou a China por lucrar com abusos de direitos humanos e disse estar observando a questão do trabalho forçado atentamente depois que empresas norte-americanas e internacionais viraram alvo de críticas de consumidores chineses por se comprometerem a não usar algodão da região chinesa de Xinjiang.
“A comunidade internacional, em nossa opinião, deveria se opor à maneira como a China se arma da dependência de empresas privadas de seus mercados para sufocar a livre expressão e inibir praticas comerciais éticas”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, aos repórteres.
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Ela respondia a uma pergunta sobre relatos de que a China estaria pressionando companhias que se comprometeram a não usar produtos feitos com trabalho forçado. “É algo que estamos observando atentamente. Imagino que (os departamentos de) Estado e Comércio terão mais a dizer sobre isso.”
Diversos varejistas do exterior sofreram represálias de consumidores chineses, que fizeram circular comunicados das marcas nas redes sociais anunciando que não recorrerão mais a fornecedores de Xinjiang.
Patrocinadores de celebridades da China romperam com várias marcas estrangeiras do varejo, entre elas, seis são dos Estados Unidos, como a Nike, já que as preocupações ocidentais com as condições de trabalho em Xinjiang provocaram uma reação patriótica dos consumidores.
Os EUA e outros países ocidentais impuseram sanções a autoridades chinesas na segunda-feira (22) devido a abusos de direitos humanos em Xinjiang. (Com Reuters)
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