A entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) poderia impulsionar o crescimento econômico per capita em 0,4% ao ano, segundo um estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A adesão do Brasil à OCDE estimularia os fluxos de capital, investimento e comércio internacional, impulsionando o crescimento do Produto Interno Bruto em cerca de US$ 7 bilhões por ano, disse o Ipea em um relatório.
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O PIB per capita do Brasil tem caído drasticamente nos últimos anos, pois a economia não conseguiu se recuperar totalmente da recessão de 2015 a 2016, enquanto a moeda brasileira tem se desvalorizado em relação ao dólar.
De acordo com dados do Banco Central, o PIB per capita a preços constantes em dólares no ano passado foi de US$ 6.819,97, mínima desde 2006 e cerca de metade do que foi em seu pico, em 2011, de mais de US$ 13 mil.
A queda foi notavelmente acentuada no ano passado, quando o real perdeu quase 30% de seu valor em relação ao dólar. Os números do BC mostram que o PIB per capita em 2019 ficou em quase US$ 9 mil.
Em termos locais, o PIB per capita da maior economia da América Latina no ano passado ficou em R$ 35.172, um pouco abaixo da máxima recorde de 2019, de R$ 35.247, de acordo com o Banco Central.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia dito que espera que o Brasil se junte à OCDE até o final deste ano, enquanto o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que a recente autonomia da autoridade monetária deve ajudar no processo. (Com Reuters)
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