O número de novos MEIs (Microempreendedores Individuais) registrou um crescimento de 13,8% entre março de 2020, quando foi decretada a pandemia do novo Coronavírus, e dezembro do mesmo ano, acompanhando o aumento de desempregados no país contabilizado pela Pnad Contínua do IBGE. Segundo levantamento do Data Nubank divulgado hoje (20), a curva coincide com o pico de 20,5% do número de clientes que optaram pelo microempreendedorismo individual em julho do ano passado em comparação com o mês anterior.
O estudo da fintech aponta que jovens de até 25 anos são a maioria entre os MEIs, e representavam 30% dos microempreendedores em agosto de 2020, ante 27% antes da pandemia. O Data Nubank aponta como hipótese para este aumento a perda de um trabalho fixo com carteira assinada ou a dificuldade em encontrar um emprego formal.
Entre os setores que apresentaram maior crescimento, a fintech aponta que o varejo foi o que mais atraiu microempreendedores, com 28% novos MEIs em julho, ante 19,5% em março. Os novos microempreendedores do ramo da alimentação vieram em seguida, e representavam 17% do total de novos registros em maio, em comparação à média histórica de 10% antes da pandemia. Em contrapartida, atividades de serviços domésticos e de armazenamento e transporte foram as que menos tiveram novos entrantes no período
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