O cofundador e executivo-chefe da startup bilionária de marketing Iterable diz que foi afastado da empresa após tomar microdoses de LSD no local de trabalho, uma tendência controversa, mas não incomum, no enclave empresarial do Vale do Silício.
A Iterable notificou os funcionários ontem (26) de que o conselho da empresa havia demitido Justin Zhu, ex-Google e Twitter, que cofundou a startup de US$ 2 bilhões com sede em São Francisco com Andrew Boni em 2013.
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Embora a mensagem aos funcionários citasse violações não especificadas da política da empresa, Zhu disse à “Bloomberg” que foi afastado por tomar LSD, uma droga que ainda é ilegal nos EUA, antes de uma reunião em 2019.
O ex-presidente-executivo disse que estava tomando microdoses (dosagens baixas da droga) para aumentar seu foco.
Zhu foi substituído por Boni, que escreveu em um e-mail para a equipe dizendo que o comportamento de seu cofundador “minou a confiança do conselho na capacidade de Justin de liderar a empresa no futuro”.
Até o fechamento deste texto, a Iterable não havia respondido ao pedido de comentário.
Segundo a Pitchbook, a empresa foi avaliada em US$ 2,1 bilhões em março deste ano.
A Iterable foi destaque da Forbes várias vezes desde sua estreia em 2013. A empresa atraiu clientes de renome como DoorDash e Zillow Group e, em 2021, entrou na lista da Forbes das Melhores Startups Empregadoras, em 89º lugar.
O Vale do Silício tem uma longa história com drogas psicodélicas, como o LSD, com alguns dos empresários dizendo que elas são fonte de criatividade. Tanto Bill Gates quanto Steve Jobs reconheceram publicamente que experimentaram LSD, com o falecido cofundador da Apple descrevendo o uso da droga como “uma das coisas mais importantes da minha vida”.
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