A CSN teve lucro líquido de cerca de R$ 5,7 bilhões no primeiro trimestre, e reverteu o desempenho negativo de R$ 1,3 bilhão apurado um ano antes em meio à combinação de ganho de recursos com o IPO de sua unidade de mineração e melhor desempenho operacional que tem sido guiado por melhora na demanda de aço no Brasil.
A empresa, que obteve um ganho líquido no IPO da CSN Mineração de cerca de R$ 2,5 bilhões em meados de fevereiro, teve uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado recorde de R$ 5,8 bilhões. O montante equivale a um crescimento de mais de 4 vezes em relação ao desempenho do primeiro trimestre de 2020.
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Com isso, a alavancagem da companhia, que já foi uma grande preocupação de investidores, terminou março em 1,29 vez, bem abaixo das 4,78 vezes de um ano antes e menor que as 2,23 vezes do final de 2020.
A CSN afirmou que no trimestre reduziu a dívida líquida em mais de R$ 5 bilhões por meio de operações que incluíram antecipação de R$ 1,3 bilhão em amortizações previstas para outubro e janeiro de 2022. A companhia também recomprou quase R$ 400 milhões em debêntures antecipando parte de vencimentos deste ano a 2023.
No primeiro trimestre, a companhia elevou as vendas de aço em 16%, para 1,32 milhão de toneladas e as vendas de minério de ferro avançaram 47%, para 8,23 milhões de toneladas. A receita líquida consolidada disparou a R$ 11,9 bilhões, mais que o dobro do faturamento de um ano antes.
O avanço nas vendas de aço veio junto com incremento nos preços da liga, cujo preço médio no trimestre no Brasil subiu 25,8% sobre o quarto trimestre, segundo o balanço. O custo de placa, porém, subiu menos no período, 17,7%, para R$ 2.822 por tonelada. Já na mineração, a receita líquida unitária subiu 26,5% sobre o final de 2020, para US$ 121,8 a tonelada. (com Reuters)
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