Com a B3 fechada para negócios pelo feriado de Tiradentes, os principais índices americanos abriram a sessão de hoje (21) no vermelho, pressionados principalmente pelo noticiário corporativo. O Nasdaq é destaque, em queda de 0,25%, com o peso do papel da Netflix (NFLX34), que cai 8,35%, após a companhia frustrar a meta de assinantes no primeiro trimestre. O mercado também já se prepara para acompanhar a cúpula do clima, amanhã (22), que terá a participação do presidente chinês Xi Jinping.
O índice Dow Jones rondava a estabilidade logo após a abertura, e o S&P500 caía 0,17%. O ETF EWZ MSCI Brazil, que replica o Índice Bovespa em Nova York, apresentava queda de 0,80%.
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Os preços do petróleo também recuam e agravam a cautela nos mercados, em meio a temores com a piora da pandemia em países asiáticos e a lentidão da vacinação na Europa. Perto das 10h30, o petróleo Brent caía 1,89%, a US$ 65,31, e o americano WTI, 2,38%, a US$ 61,18.
Em contrapartida, o noticiário de vacinas ameniza as quedas do dia. Ontem (20), a Johnson & Johnson informou que irá retomar a entrega de seu imunizante aos países europeus, após o regulador local declarar que os benefícios da vacina superam os riscos. A decisão do presidente americano Joe Biden, que informou na última segunda-feira (19) que todos os americanos acima de 16 anos estão autorizados a serem imunizados, ajuda no otimismo quanto à retomada.
Na Europa, as Bolsas operam em direções mistas, com o índice pan-europeu Stoxx600 avançando 0,08%, em recuperação após quedas recentes. Os investidores operam na expectativa pela reunião do Banco Central Europeu, que decide a taxa de juros do bloco amanhã (22).
As Bolsas na China fecharam com variações tímidas hoje (21), mas com ações de saúde e bancos entre os destaques positivos após resultados corporativos trimestrais otimistas. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 0,3%, enquanto o índice de Xangai fechou estável.
Os bancos avançaram, depois que alguns divulgaram resultados trimestrais positivos. O desempenho do setor desconsiderou os comentários de um regulador bancário sênior, que pediu aos bancos que se preparassem para empréstimos inadimplentes e avaliassem totalmente esses riscos. (Com Reuters)
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