Os países da zona do euro deveriam fornecer estímulo fiscal adicional de 3% do PIB em 2021-2022 para impulsionar o crescimento econômico em 2% até o fim do ano que vem e reduzir os efeitos negativos da pandemia, disse o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Em seu cenário regional para a zona do euro, o FMI disse que o impulso fiscal extra pode então ser seguido por uma consolidação mais forte assim que o excesso de capacidade tiver sido reduzido.
VEJA TAMBÉM: Atividade empresarial da zona do euro volta a crescer em março, mostra PMI
“Tal suporte adicional no montante de 3% do PIB em 2021-22 pode elevar a produção em cerca de 2% até o fim de 2022 e mais do que reduzir pela metade as cicatrizes de médio prazo devido aos fortes efeitos no lado da oferta”, disse o FMI no relatório.
“Isso teria benefícios maiores para as famílias com baixa renda e menos efeitos colaterais do que estímulo monetário adicional. Também deixaria a inflação mais perto da meta em muitos países e ajudaria a reconstruir o espaço da política monetária”, disse.
Os países da zona do euro forneceram mais de € 3 trilhões em estímulo fiscal nacional e esquemas de liquidez no ano passado para manter suas economias, e alguns, como a Itália, estão anunciando novas medidas de suporte, uma vez que a terceira onda da pandemia provoca novos lockdowns no bloco. (Com Reuters)
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.