A rede de lojas de hortifruti Natural da Terra pediu registro para realizar uma IPO (oferta inicial de ações). A ação foi tida como um possível sinal de que empresas brasileiras estão voltando a testar o apetite de investidores, após mais de 20 delas terem desistido dos planos de estreia na B3.
A companhia, criada em 1989 no Espírito Santo, se apresenta como a maior rede varejista do país especializada em produtos frescos, com 71 lojas no Rio de Janeiro e em São Paulo. O grupo diz que planeja ganhar força num mercado altamente fragmentado e durante uma maior demanda por comida saudável.
LEIA MAIS: As 100 maiores empresas do agronegócio brasileiro em 2020
Em 2016, a companhia teve 40% do capital comprado por parte do fundo suíço de private equity PG (Partners Group), incluindo uma fatia antes detida pela Bozano Investimentos. O PG venderá uma fatia do negócio por meio do fundo Semillon.
A empresa afirma que sua participação de mercado de 2019 para 2021, passou de 4,24% para 5,32% no Rio de Janeiro e de 1,26% para 1,70% em São Paulo. No primeiro trimestre, teve receita líquida de R$ 485 milhões, alta de 22,5% sobre um ano antes, com o Ebitda subindo 31,8%, para R$ 58 milhões.
Na oferta, que será coordenada pelo JP Morgan, BTG Pactual, Citi e UBS-BB, a Natural da Terra pretende captar recursos para abrir novas lojas, investir em tecnologia e reforçar o capital de giro, segundo o prospecto que aparece na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) datado de 22 de abril.(Com Reuters)
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.