O Ibovespa opera em queda de 0,15% aos 117.319 pontos na abertura dos negócios desta quarta-feira (7) na B3, pressionado pelas incertezas em torno do Orçamento de 2021, pelo aumento nos números da pandemia de Covid-19 e pela queda das Bolsas no exterior.
O mercado continua a acompanhar a novela do Orçamento de 2021, que colocou o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em rota de colisão, algo enxergado com desconfiança pelo mercado pelo potencial de impacto sobre o encaminhamento da agenda de reformas.
Ainda no contexto doméstico, a Câmara dos Deputados aprovou na noite de ontem o texto principal do projeto que flexibiliza as regras para empresas comprarem vacinas contra a Covid-19, reduzindo exigências para a aquisição de imunizantes pelo setor privado. O texto vai agora para o Senado. Ontem o Brasil superou pela primeira vez a marca de 4 mil mortes diárias pelo coronavírus.
Dados do consórcio dos veículos de imprensa apontavam ontem que mais de 20 milhões de brasileiros (9,8% da população), já receberam ao menos uma dose da vacina. A crise sanitária é vista por analistas como a principal fonte de pressão por mais gastos públicos e, por isso, seu controle via vacinação é tido como a chave para debelar pressões por mais gastos fiscais, fator que lastreia a depreciação do câmbio.
O dólar opera em queda de 0,04% na manhã desta quarta-feira, negociado a R$ 5,59 na venda, com o real entre os melhores desempenhos globais na sessão enquanto investidores digerem o noticiário sobre vacinação e aguardam a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, banco central norte-americano. A ata será divulgada às 15h, horário de Brasília.
Os índices futuros em Wall Street operam em queda nesta manhã à espera do documento. O movimento lateral deve ganhar força no pregão regular com cautela dos investidores antes dos comentários do Fed.
Nos indicadores domésticos, o IGP-DI (Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna) registrou alta de 2,17% em março após subir 2,71% no mês anterior, com a descompressão dos preços no atacado compensando o peso dos combustíveis no varejo. Com esse resultado, o índice passa a acumular alta de 30,63% em 12 meses. Os dados foram divulgados hoje (7) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). (Com Reuters)
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