A alta dos preços ao produtor desacelerou e o IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado) passou a subir 1,17% na segunda prévia de abril, contra 2,98% no mesmo período do mês anterior, segundo dados divulgados hoje (19) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Com esse resultado a taxa acumulada em 12 meses passou a 31,57%, de 31,15% antes.
No período, o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que responde por 60% do índice geral, desacelerou a alta a 1,28%, de 3,72% na segunda prévia de março. O destaque nesse resultado foi o grupo matérias-primas brutas, que passou a subir 0,16% no período, ante alta de 3,89% no segundo decêndio do mês anterior.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
“Sem novas pressões cambiais e maior estabilidade dos preços de commodities em dólar, o índice ao produtor registrou discreta variação entre as matérias-primas brutas”, disse em nota André Braz, coordenador dos índices de preços. “Este comportamento favorece a desaceleração das pressões inflacionárias ao longo da cadeia produtiva fazendo recuar as variações de bens intermediários (5,04% para 2,89%) e bens finais (2,05% para 0,97%).”
No varejo, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que tem peso de 30% no índice geral, passou a subir 0,65% na segunda prévia de abril, de 0,89% no mesmo período de março. O grupo transportes, afetado pelo arrefecimento da gasolina, desacelerou sua alta de 3,52% para 2,13% na segunda leitura de abril.
O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), por sua vez, passou a registrar alta de 1,30% na segunda prévia de abril de avanço de 1,31% antes.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis. A segunda prévia do IGP-M calculou as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. (com Reuters)
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.