A pessoa mais rica do mundo, Jeff Bezos, vale novamente mais de US$ 200 bilhões. A conquista é resultado do movimento nas ações da Amazon, que estão subindo em antecipação à divulgação do balanço do primeiro trimestre, que sai no final desta semana.
As ações da gigante do comércio eletrônico subiram 1,1% a partir das 11h (horário de Nova York) de hoje (28), elevando o patrimônio líquido de Bezos em US$ 2,3 bilhões – para US$ 201 bilhões – de acordo com os cálculos da Forbes. Os investidores estão aguardando ansiosamente os resultados da Amazon para o início de 2021, que a empresa divulgará após o fechamento do mercado amanhã (29).
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Bezos é a primeira pessoa na história a valer mais de US$ 200 bilhões, mas não é a primeira vez que atinge esse marco. Ele passou pela mesma situação em agosto de 2020, uma conquista nunca vista nas quase quatro décadas que a Forbes vem rastreando patrimônios líquidos de bilionários. As ações da Amazon logo caíram, deixando a fortuna de Bezos abaixo de US$ 200 bilhões pelo resto de 2020 e início de 2021. O fundador e CEO da Amazon é agora US$ 15 bilhões mais rico do que o magnata do luxo francês Bernard Arnault, a segunda pessoa mais rica do mundo, e US$ 30 bilhões mais rico do que Elon Musk, CEO da Tesla, que assumiu brevemente o primeiro lugar em janeiro, mas agora é o número três no mundo.
Enquanto Bezos ultrapassava a marca de US$ 200 bilhões, dois outros bilionários superaram os US$ 100 bilhões. Os cofundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, atingiram o status de centibilionários com as ações da Alphabet, controladora do Google, subindo 4,2% a partir das 11h devido à alta nos lucros da empresa no primeiro trimestre. O patrimônio líquido de Page aumentou em US$ 4,1 bilhões, para US$ 103,5 bilhões; enquanto a fortuna de Brin aumentou em US$ 4 bilhões, para US$ 100,3 bilhões. Agora, a dupla representa, respectivamente, a sexta e a oitava posições como pessoas mais ricas do mundo, de acordo com estimativas da Forbes.
A gigante digital teve dois trimestres consecutivos de lucro recorde, superando as expectativas dos analistas. A Alphabet registrou receita de US$ 55 bilhões no primeiro trimestre, um aumento de 34% em relação ao ano anterior, quando as vendas de publicidade foram atingidas pela pandemia de coronavírus. Os investidores também ficaram particularmente entusiasmados com o crescimento contínuo do YouTube, à medida que a plataforma de streaming de vídeo gerou US$ 6 bilhões em receita, um aumento de quase 50% em relação ao ano anterior.
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