O bitcoin mostrava alguma recuperação hoje (20) e voltava a ser negociado pouco acima dos US$ 40 mil, um dia depois de despencar em meio a preocupações com a regulamentação mais rígida na China e inquietação sobre a extensão das posições alavancadas no mundo das criptomoedas.
A maior e mais popular moeda digital subia 9,9%, a US$ 40.420, por volta de 09:10 (horário de Brasília), depois de cair 14% ontem (19) para seu nível mais baixo desde o final de janeiro. O rival menor ether <ETH=BTSP> avançava 12%, para 2.734 dólares, após queda de 28%.
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A reação do bitcoin veio após patrocinadores de criptomoedas proeminentes, como Cathie Wood, da Ark Invest, e Elon Musk da montadora Tesla indicaram seu apoio ontem (19). Wood disse em uma entrevista à Bloomberg que mantinha sua previsão de US$ 500 mil.
Musk reiterou que a Tesla estava mantendo seus investimentos em bitcoin.
“As pessoas consideram isso como um momento de ‘comprar o tombo’, e muitos consideram isso como ‘a última chance de comprar bitcoin barato'”, disse Ruud Feltkamp, presidente-executivo do bot de comércio de criptomoedas Cryptohopper. “Os próximos meses mostrarão se o mercado em alta vai continuar ou se é o começo do fim de sua corrida.”
As quedas do bitcoin e do ether ontem (19) foram um dos maiores movimentos percentuais diários em mais de um ano, com investidores saindo de posições que até recentemente estavam superando os mercados tradicionais, como ações e títulos.
O mais recente catalisador foi uma declaração de órgãos da indústria financeira chinesa banindo o uso de criptomoedas no pagamento e liquidação e proibindo as instituições de fornecer produtos relacionados à criptomoeda ou serviços de câmbio entre criptomoedas e o yuan ou moedas estrangeiras.
Mas o bitcoin já estava sob pressão por quase uma semana após uma série de tuítes de Musk, principalmente a reversão na decisão da Tesla de aceitar bitcoin como pagamento.
Analistas disseram que a turbulência está longe de terminar. (Com Reuters)
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