A companhia de alimentos BRF reportou lucro líquido de R$ 22,4 milhões no primeiro trimestre de 2021, informou a empresa ontem (12), com desempenho abaixo da projeção de analistas, que esperavam R$ 112,7 milhões.
O resultado marcou uma melhora em relação a igual período do ano passado, quando a companhia registrou prejuízo de R$ 38 milhões.
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A BRF disse ter vendido cerca de 1,1 milhão de toneladas de produtos alimentícios no período, cifra estável na comparação anual. A receita líquida, no entanto, avançou 18,4%, para R$ 10,6 bilhões, guiada em parte por uma alta de 20% nos preços.
A maior parte das vendas da BRF ocorreu no Brasil, onde a empresa enfrenta um aumento nos custos com ração, o que comprimiu as margens brutas no último trimestre.
A desaceleração econômica do Brasil também pressionou as vendas de alimentos processados, com a BRF reportando uma queda de 20% nos volumes do segmento em relação ao trimestre anterior.
Internacionalmente, os resultados da BRF foram impulsionados por um crescimento de 9,6%, em comparação anual, nas receitas líquidas no mercado asiático, que totalizaram R$ 1,45 bilhão. Isso ajudou a compensar uma queda de 3,1% nos volumes vendidos naquele mercado, disse a companhia.
Na China, a demanda por produtos da BRF permaneceu aquecida tanto em relação à carne de frango quanto à suína, com crescimento de 9% no volume de vendas. Por outro lado, os mercados asiáticos seguiram deprimidos pelos efeitos da pandemia, acrescentou a BRF.
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De acordo com o balanço da companhia, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) alcançou R$ 1,234 bilhão no período, perto da expectativa do mercado, que indicava R$ 1,218 bilhão. (Com Reuters)
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