O fundador e CEO da Tesla, Elon Musk, é agora o terceiro homem mais rico do mundo, com fortuna de US$ 146,7 bilhões, segundo o ranking em tempo real de bilionários da Forbes. Desde ontem (18), a segunda posição é ocupada por Bernard Arnault, CEO da LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton, com patrimônio de US$ 179,1 bilhões.
A queda na fortuna de Musk acompanha o desempenho negativo das ações de tecnologia no exterior frente ao avanço da inflação nos Estados Unidos. Na última semana, o Departamento de Trabalho do país informou que os preços ao consumidor saltaram para 4,2% em abril na comparação anual, contra 2,6% de março.
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A escalada na inflação aumenta a expectativa de uma revisão na política monetária expansionista adotada pelo Federal Reserve (Fed) para fazer frente à crise econômica aberta pela pandemia. A ata da última reunião do Fed será conhecida na tarde desta quarta-feira.
Os juros norte-americanos seguem próximos de zero e o banco central dos Estados Unidos tem reiterado o seu compromisso com estímulos à economia, mas uma mudança na postura da autoridade monetária, elevando os juros, impactaria papéis de empresas com altos valuations, como é o caso da Tesla e de outras ações de tecnologia. Nesta manhã, o benchmark de tecnologia, Nasdaq Composite, tinha variação negativa acumulada de 6,05% em 30 dias. Já a ação da Tesla negociada no exterior perdia 22,6% no mesmo período.
O desempenho nos papéis da montadora de veículos elétricos também reflete o anúncio de Musk na última semana de que a companhia deixaria de aceitar o bitcoin como forma de pagamento, citando preocupações ambientais com o processo de mineração da moeda digital. Às 10h32, horário de Brasília, as ações da Tesla recuavam 4,30% a US$ 556,72 em Nova York. No Brasil, o BDR da companhia, negociado sob o ticker TSLA34, tinha queda de 3,72% a R$ 91,31.
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