A CBA (Companhia Brasileira de Alumínio) pediu hoje (18) o registro de companhia aberta, segundo informações da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), preparando caminho para uma eventual IPO (oferta inicial de ações).
Segundo o protocolo, o pedido da CBA de companhia de categoria A vem acompanhado de outro para realizar uma oferta pública de valores mobiliários, o que a habilita entre outras coisas para vender ações no mercado.
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Criada em 1941, com plano inicial de explorar as jazidas de bauxita em Poços de Caldas (MG), a CBA tem sede em São Paulo e é parte do Grupo Votorantim, da família Ermírio de Moraes.
Além de sua operação principal de produção de alumínio, a CBA tem usinas hidrelétricas próprias e vende no mercado a energia excedente não usada por suas fábricas.
A companhia afirma no seu relatório de resultados que teve receita líquida consolidada de R$ 5,41 bilhões em 2020, pouco acima dos R$ 5,26 bilhões um ano antes.
O anúncio acontece em meio a uma escalada dos preços mundiais de commodities metálicas, apoiada na expectativa de que a demanda hoje já forte da China por esses produtos deve ser ampliada nos próximos meses e anos por outros grandes mercados, como o dos Estados Unidos, diante das expectativas de maiores gastos em infraestrutura para tentar ajudar a aliviar os efeitos econômicos da pandemia da Covid-19.
No mês passado, a siderúrgica CSN concluiu a listagem de sua unidade de minério de ferro CSN Mineração. Também hoje (18), a CSN anunciou que fará IPO de outra unidade, a CSN Cimentos. (Com Reuters)
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