O Ibovespa abriu em alta de 0,18% perto das 10h12 a 119.920 pontos, seguindo o tom dos futuros norte-americanos, que passaram a subir após dados de seguro-desemprego melhores que o esperado. A surpresa com os dados da inflação norte-americana divulgados ontem (12) ainda reflete no humor do mercado desta quinta-feira (13), assim como o IPP (Índice de Preços ao Produtor), limitando a recuperação. O IBC-Br (índice de atividade do Banco Central) acima do esperado ajuda o índice, além dos balanços. Entre os destaques do calendário corporativo, o mercado aguarda hoje o resultado da Petrobras no primeiro trimestre, após o fechamento da sessão.
O índice considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro veio melhor que o esperado pelo mercado em março, com uma queda mensal de 1,6%, ante expectativa de recuo de 3,3%. Na comparação com março do ano passado, houve crescimento de 6,26%. No primeiro trimestre, o IBC-Br acumulou alta de 2,30% ante o mesmo período de 2020.
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Após um dia agitado no Senado ontem – com direito a bate boca entre os parlamentares – o mercado também acompanha a CPI da Covid-19, que ouve hoje (13) o ex-presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo.
O dólar avança 0,29% ante o real na primeira hora de pregão, a R$ 5,3198, com temores globais ante os dados de inflação norte-americana.
Lá fora, prevalecem as baixas, influenciadas pela alta da inflação inesperada divulgada na véspera. O recuo das commodities agravam o cenário, com o minério de ferro caindo quase 10% na China, e o petróleo recuando cerca de 2% após a retomada das operações do oleoduto nos Estados Unidos.
Hoje (13), o dado de inflação norte-americano medido pelo IPP de abril também superou a estimativa. A leitura anual foi de 6,2%, ante consenso de 5,9%; a mensal ficou em 0,6%, ante expectativa de 0,3%.
Em contrapartida, os números dos pedidos de seguro-desemprego semanal por lá vieram menores do que o esperado, em 473 mil, abaixo do consenso de 490 mil.
Os futuros dos índices norte-americanos operam em alta, com a possibilidade de uma recuperação na sessão de hoje (13), após o recuo da véspera, com investidores aproveitando os preços baixos.
Na Europa, os índices também operam no vermelho, com o Stoxx 600 descendo 0,96%. Na Alemanha, o DAX cai 0,92%; enquanto o CAC 40 desvaloriza 0,81% na França; na Itália, o FTSE MIB é negociado em baixa de 0,87%; e o FTSE 100 a 1,65% negativos, no Reino Unido.
O mercado acionário chinês também fechou em baixa nesta quinta-feira, com o índice Shanghai em queda de 0,96%, principalmente pelo recuo do minério. As demais bolsas asiáticas acompanharam. No Japão, o índice Nikkei caiu 2,49%; o Hang Seng, de Hong Kong, desvalorizou 1,81%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou em baixa de 0,96%. (Com Reuters)
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