O IGP-DI (Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna) passou a subir 2,22% em abril, ante alta de 2,17% no mês anterior, com a aceleração dos preços de algumas commodites elevando a inflação ao produtor, informou hoje (7) a Fundação Getulio Vargas (FGV).
A expectativa em pesquisa da Reuters era de um avanço de 1,80%, e com esse resultado o índice passa a acumular alta de 33,46% em 12 meses.
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O IPA-DI (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que responde por 60% do indicador, acelerou a alta em abril para 2,90%, de 2,59% no mês anterior.
“Ainda que os preços dos combustíveis tenham apresentado queda em abril, tanto ao produtor, quanto ao consumidor, uma nova onda de aumentos entre commodities agrícolas e minerais voltou a acelerar a inflação ao produtor”, explicou em nota André Braz, Coordenador dos Índices de Preços
Ele chamou a atenção para os itens minério de ferro (+4,63%), milho (+11,03%) e soja (+2,66%), que responderam por 40% do resultado do IPA de abril.
Na análise por estágios de processamento, o destaque foi o grupo Matérias-Primas Brutas, que avançou 3,78% em abril, após alta de 1,61% registrada em março.
Já a alta dos preços ao consumidor ficou menos intensa. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) – que responde por 30% do IGP-DI – subiu 0,23% no período, de alta de 1% em março.
O grupo Transportes foi um dos principais responsáveis por esse resultado, uma vez que caiu 0,13% em abril, deixando para trás a alta acentuada de 3,89% vista no mês anterior em meio ao arrefecimento dos preços da gasolina.
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O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), por sua vez, passou a subir em abril 0,90%, depois de avançar em março 1,30%.
O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do PIB (Produto Interno Bruto) e das contas nacionais em geral. (Com Reuters)
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