A JHSF, gestora de shoppings e empreendimentos imobiliários de alto padrão, teve lucro líquido de R$ 191,5 milhões no primeiro trimestre, um salto ante os R$ 16,3 milhões em resultado positivo obtido no mesmo período do ano passado.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) disparou de R$ 65 milhões para R$ 232 milhões no período e a margem dobrou para 62,6%.
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O avanço ocorreu com a receita líquida mais que dobrando, impulsionada pela área de incorporação. O faturamento líquido do grupo subiu para cerca de R$ 385 milhões ante R$ 163 milhões no primeiro trimestre de 2020, enquanto as despesas operacionais subiram 46%, para R$ 64 milhões.
O segmento de incorporação viu a receita subir de R$ 81 milhões para R$ 300,5 milhões. O Ebitda da unidade saltou de cerca de R$ 35 milhões para R$ 238 milhões.
A receita da venda de terreno para a XP Investimentos não foi reconhecida no primeiro trimestre, “será reconhecida nos próximos trimestres com a superação de determinadas cláusulas resolutivas”, afirmou a JHSF no balanço.
Já na divisão que concentra shopping centers, houve queda de 2,4% na receita líquida, a R$ 38,7 milhões, enquanto o Ebitda desabou quase 86%, para R$ 6,3 milhões, impactado por medidas de isolamento social adotadas no período.
A JHSF afirmou que decidiu não registrar nenhum efeito de linearização de descontos relacionados a impactos da pandemia na divisão de shoppings, absorvendo a totalidade dos efeitos neste período. (Com Reuters)
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