Duas autoridades regionais do Federal Reserve disseram hoje (21) que uma saída mais rápida do programa de compra de títulos do banco central poderia lhe dar mais margem de manobra para decidir quando aumentar os juros.
A discussão sobre a rapidez para encerrar o programa mensal de compra de títulos de US$ 120 bilhões do Fed está apenas começando, mas é preciso ter em mente como isso afetará o debate subsequente sobre os juros.
LEIA MAIS: Bullard diz que mudança do Fed é resposta natural à inflação mais forte e crescimento
“Criar opcionalidade para o Comitê (Fomc, ou Federal de Mercado Aberto, em português) será realmente útil e fará parte do debate sobre o aperto monetário conforme pensamos sobre o quanto vamos sinalizar sobre a política de juros futura”, disse o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard.
O presidente do Federal Reserve de Dallas, Robert Kaplan, observou que a nova estrutura estratégica do banco central não menciona a compra de títulos e “moderar isso mais cedo” pode dar ao Fed mais flexibilidade na discussão sobre juros.
A mudança das autoridades do Federal Reserve para a expectativa de um início mais rápido nos aumentos de juros pegou os mercados de surpresa na semana passada. Kaplan disse que essa foi uma reação a uma perspectiva econômica que mudou drasticamente entre dezembro e junho.
Em dezembro, a trajetória da pandemia de coronavírus permanecia incerta, mas “quando chegamos a março, estava mais claro que iríamos deixar a pandemia sob controle (…). Quando chegamos em junho (…) você realmente vê uma grande melhora”, o que fez o núcleo das autoridades esperar aumentos de juros já em 2023, em vez de 2024, disse Kaplan.
“O que você está vendo (…) é as autoridades de política monetária simplesmente reagindo às perspectivas econômicas dramaticamente melhores.” (Com Reuters)
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.