A Virgin Orbit, companhia do Virgin Group voltada para o lançamento de satélites, está em negociações avançadas para abertura de capital através de uma fusão com uma SPAC nos Estados Unidos, levando a avaliação da empresa a US$ 3 bilhões, informou a CNBC. As SPACs são companhias listadas em bolsas norte-americanas que, via fusão, facilitam o processo de IPO para outras empresas.
Por trás do negócio está o bilionário britânico Richard Branson, 70 anos, que possui fortuna estimada em US$ 5,5 bilhões, segundo o ranking em tempo real da Forbes. Branson é considerado o 13º homem mais rico do Reino Unido e a sua empresa negocia a fusão com a NextGen Acquisition II, disse uma pessoa familiarizada com as discussões à CNBC. A NextGen II é uma empresa SPAC coliderada por George Mattson, que anteriormente esteve no Goldman Sachs, e pelo ex-presidente e CEO da PerkinElmer, Gregory Summe.
A Virgin Orbit usa uma aeronave Boeing 747 modificada para lançar seus foguetes, um método conhecido como lançamento aéreo. Em vez de lançar foguetes a partir do solo, como fazem seus concorrentes Rocket Lab ou Astra, a aeronave da empresa carrega seus foguetes LauncherOne até 45 mil pés de altitude e os lança um pouco antes do lançamento ao espaço. O LauncherOne foi projetado para transportar pequenos satélites que pesam até 500 kg.
Branson abriu o capital da Virgin Galactic por meio de um acordo SPAC em 2019 com o investidor bilionário Chamath Palihapitiya, norte-americano que possui a fortuna de US$ 1,4 bilhão.
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