O bitcoin foi negociado abaixo de US$ 30 mil pela primeira vez em quase cinco meses, pressionado por nova campanha do governo da China contra o setor de criptomoedas.
A moeda digital chegou a subir mais cedo, alcançando US$ 33.240 no melhor momento, mas perdeu o fôlego e por volta de 9h40, horário de Brasília, recuava 6,57%, a US$ 29.556,91. Ontem (22), o bitcoin caiu mais de 10%, maior perda diária em cerca de um mês.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
O tombo foi desencadeado pelo banco central chinês, que solicitou aos maiores bancos e empresas de pagamento da China uma fiscalização com mais firmeza o comércio de criptomoedas.
As casas de câmbio de criptomoedas foram efetivamente empurradas para fora da China com uma mudança de regra em 2017, mas as OTCs (plataformas de balcão) baseadas no exterior surgiram para receber pagamentos de pessoas com residência na China e comprar criptomoedas em seu nome.
“Isso, basicamente, diz que agora as transações OTC não são legítimas, não temos permissão dos bancos para transferir dinheiro para compras e vendas de criptomoedas”, disse Bobby Lee, chefe do aplicativo de carteira de criptomoedas Ballet e ex-presidente da BTC China, primeira bolsa de bitcoin da China.
Após o comunicado do BC chinês na segunda-feira, bancos como o Agricultural Bank of China e a onipresente plataforma de pagamento do Ant Group, Alipay, disseram que intensificariam o monitoramento para eliminar as transações com criptomoedas. O ether, segunda maior criptomoeda, recuava 5,41%, a US$ 1.785,59.
“Nós estamos definitivamente no meio de uma correção”, disse Anthony Wong, da empresa de criptomoedas Orichal Partners, com sede em Hong Kong. “Desta vez, a proibição com punho de ferro da China à criptomoedas parece ser mais séria do que em 2017, já que a diretriz veio direto do topo.” (com Reuters)
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.