O Ibovespa abriu instável hoje (7), refletindo o exterior em direções mistas, e recuava 0,07%, a 130.037 pontos perto das 10h12. O principal índice da Bolsa brasileira fechou a semana anterior em novo recorde, acima dos 130 mil pontos pela primeira vez, e pode ver movimento de realização de lucros.
O dólar, que opera no menor patamar em 2021, oscila neste início de pregão. Perto das 9h50, horário de Brasília, o câmbio avançava 0,16%, a R$ 5,070.
A pesquisa Focus de hoje (7) trouxe elevações nas expectativas para inflação e PIB (Produto Interno Bruto) brasileiros. Conforme o relatório do BC (Banco Central), a estimativa de IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para 2021 foi elevada de 5,31% da última semana para 5,44%. Para o PIB, a perspectiva foi de 3,96% para 4,36%. Já o câmbio foi mantido em R$ 5,30, e a taxa Selic em 5,75%.
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Os futuros das Bolsas dos Estados Unidos indicam abertura mista no primeiro dia desta semana, apesar da flexibilização da economia do país diante de mais de 60% da população vacinada com ao menos uma dose. O desânimo dos investidores pode ser explicado pelo medo em torno dos resultados da inflação de maio, esperados para a próxima quinta-feira (10).
Além disso, o acordo de imposto único aprovado pelos países do G7 no último sábado (5), que busca impedir que empresas mudem de país para pagar menos tributos, também influenciou os norte-americanos. “Precisa aprovar no G20 ainda, mas é um primeiro passo e isso já assusta os investidores, principalmente os de tecnologia”, afirma Pablo Spyer, diretor da EQI Investimentos.
Na Europa, os mercados operam com ganhos tímidos, limitados pelas preocupações com a inflação dos EUA. O Stoxx 600 sobe 0,27%; na Alemanha, o DAX avança 0,10% e o CAC 40, 0,34% na França. Na Itália, o FTSE MIB é negociado em alta de 0,80%, enquanto no Reino Unido, o FTSE 100 sobe 0,37%.
Os mercados asiáticos fecharam mistos na sessão de hoje (7). O Hang Seng, de Hong Kong, caiu a 0,45%; o BSE Sensex, de Mumbai, fechou em alta de 0,44%; enquanto no Japão, o índice Nikkei valorizou 0,27%.
Na China, o índice Shanghai cresceu 0,21%, após o país divulgar o índice de importações e exportações no país. As exportações da China cresceram 27,9% em maio na comparação com o ano anterior, contra 32,3% em abril e expectativa de analistas de 32,1%. Enquanto as importações aumentaram 51,1% em maio sobre o ano anterior, crescimento mais forte desde janeiro de 2011, porém abaixo da alta de 51,5% esperada em pesquisa da Reuters.
Os preços do minério de ferro recuaram nesta segunda-feira, após dados comerciais moderados na China. O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian, na China, fechou o pregão com queda de 4,4%, a US$ 174,70 por tonelada. As importações de minério de ferro pelo país em maio recuaram 8,9% frente ao mês anterior, a 89,79 milhões de toneladas da commodity. (com Reuters)
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