O Ibovespa abriu hoje (9) no vermelho, após fechar a última sessão em queda e quebrar a sequência de oito recordes, com a realização de lucros e o compasso de espera sobre os dados de inflação norte-americanos, que serão divulgados amanhã (10), predominando o sentimento. No exterior, a sessão é marcada por mais um dia de fraqueza dos índices. Mais cedo, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registrou uma alta da inflação oficial maior do que o esperado pelo mercado.
O dólar tem mais uma sessão de instabilidade e oscila ante o real na primeira hora do pregão, com os investidores digerindo dados domésticos sobre a inflação em meio a expectativas sobre a próxima reunião de política monetária do Banco Central, na semana que vem. Perto das 10h15, o dólar subia 0,17%, a R$ 5,057.
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O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 0,83% em maio, após alta de 0,31% no mês anterior, informou o IBGE hoje (9). A expectativa de analistas era de alta de 0,71% no período. No acumulado de 12 meses até maio, o IPCA teve alta de 8,06%, contra alta de 6,76% do mês anterior.
Para Pietra Guerra , analista da Clear Corretora, “o número pode pesar nos mercados, se for entendido como uma sinalização de que o Banco Central poderá atuar de alguma forma para conter a inflação”.
Os índices futuros do mercado dos Estados Unidos não apresentam uma direção única na sessão de hoje, enquanto investidores aguardam os dados da inflação de maio, que serão divulgados amanhã (10), e já na expectativa pela reunião do comitê de política monetária do Federal Reserve nos dias 15 e 16.
Os mercados europeus são negociados em baixa, também influenciados pelo compasso de espera pela inflação dos EUA. O Stoxx 600 perde 0,25%; na Alemanha, o DAX cai 0,85%; o CAC 40 desvaloriza 0,27% na França; na Itália, o FTSE MIB é negociado em baixa de 0,43%; enquanto no Reino Unido, o FTSE 100 recua 0,68%.
Na Ásia, os mercados fecharam mistos nesta quarta-feira. O Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,13%; o BSE Sensex, de Mumbai, fechou em baixa de 0,64%; e no Japão, o índice Nikkei desvalorizou 0,35%. Na China, o índice Shanghai, cresceu 0,32%, após o índice de preços ao produtor da China subir 9,0% em maio sobre o ano anterior, conforme a Agência Nacional de Estatísticas. Os analistas esperavam alta de 8,5% em pesquisa da Reuters, após o índice ter subido 6,8% em abril.
Os futuros do minério de ferro avançaram nesta quarta-feira. O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian, para entrega em setembro, encerrou o pregão com alta de 4%, a US$ 183,78 por tonelada, à medida que preocupações com a oferta impulsionaram as cotações do material usado na fabricação do aço.
Os preços do petróleo também continuaram movimento de alta, em meio a sinais de forte demanda por combustíveis em economias ocidentais e com perspectivas de um retorno dos barris do Irã ao mercado diminuindo, após o secretário dos Estados Unidos ter afirmado que é improvável que sanções contra o país sejam retiradas. O petróleo Brent subia 0,42% perto das 8h40, e o WTI, 0,37%. (com Reuters
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