O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) desacelerou a alta a 2,32% em junho depois de subir 3,24% em maio, com a desaceleração da inflação ao produtor, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) hoje (16).
Mas índice ficou acima da expectativa em pesquisa da “Reuters” de alta de 2,26%, e passou a acumular com esse resultado um avanço de 36,94% em 12 meses.
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Em junho, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, passou a subir 2,64%, de 4,20% no mês anterior.
“A inflação ao produtor apresentou desaceleração e contribuiu para o recuo do IGP. Mesmo assim, o IPA segue pressionado pelo aumento dos preços de commodities importantes”, explicou o coordenador de índices de preços, André Braz.
“O recuo não foi mais intenso dado o aumento registrado nos preços de energia e gasolina, que impulsionaram a inflação ao consumidor, completou
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, teve alta de 0,72% em junho, depois de avançar 0,35% no período anterior.
O destaque ficou para a alta de Transportes de 1,69% depois de queda de 0,22% no mês anterior. Habitação acelerou a alta de 0,67% para 1,41%.
As principais contribuições para este movimento partiram dos itens gasolina (-1,03% para 3,16%) e tarifa de eletricidade residencial (1,92% para 4,87%).
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Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 2,81% em junho, depois de alta de 1,02% em maio.
O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. (Com Reuters)
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