A Ser Educacional anunciou ontem (16) que obteve financiamento de R$ 200 milhões com a IFC (International Finance Corporation, na sigla em inglês), do Banco Mundial, para fortalecer a estratégia de crescimento e transformação digital.
Segundo a Ser, os recursos serão usados para atualizar as plataformas de ensino à distância e desenvolver produtos para enfrentar a crise provocada pela pandemia de Covid-19. O presidente-executivo da companhia, Jânyo Diniz, afirmou que a pandemia teve várias fases desde o seu início, mas que hoje as operações da companhia estão se recuperando bem.
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“Nosso foco agora é no desenvolvimento do nosso ecossistema de ensino superior, que compreende investimentos na criação de uma plataforma completa de oferta, com qualidade de ensino e ampla capilaridade comercial”, disse ele à Reuters.
O empréstimo tem prazo de sete anos, sendo dois de carência, e faz parte de um pacote de 8 bilhões de dólares da IFC para combater os impactos da pandemia. Segundo a oficial de investimento sênior de Educação e Saúde para América Latina e Caribe da IFC, Carina Fichard, algumas mudanças trazidas pela pandemia que devem permanecer, como a percepção em relação ao estudo digital.
“A Ser está se antecipando a esses movimentos, pensando na integração no ensino presencial com as opções à distância”, afirmou a executiva, lembrando que a ligação da IFC com a Ser começou em 2010.
Em 2013, a IFC foi investidora âncora do IPO da Ser e, em 2015, liberou US$ 40 milhões para apoiar a expansão do grupo por meio da construção de dois novos campi, reforma e modernização dos campi existentes e novas aquisições.
Fusões e aquisições
O financiamento também será destinado à capital de giro, integração e incorporação de novos alunos, por meio de fusões e aquisições. Nos últimos 9 meses, a Ser anunciou seis aquisições que correspondem a um investimento de aproximadamente R$ 800 milhões.
“Nosso objetivo agora é continuar nossa trajetória de consolidação do mercado combinando iniciativas de crescimento orgânico e fortalecimento do projeto digital com aquisições.” Nas próximas rodadas, segundo ele, o grupo deve adicionar mais empresas com foco em tecnologia para educação e instituições para fortalecer sua posição no norte e nordeste.
Segundo Fichard, a Ser inclui um grupo de consolidadores no setor, e instituições de ensino bem sucedidas em digitalização e capazes de continuar atendendo alunos mesmo durante o período de lockdown estão bem posicionadas. (com Reuters)
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