A SPE (Secretaria de Política Econômica) do Ministério da Economia avaliou hoje (1°) que o desempenho da economia no primeiro trimestre esteve relacionado à maior participação do setor privado nos investimentos e afirmou que um crescimento de longo prazo depende da consolidação fiscal e de uma agenda de reformas pró-mercado, com o risco hidrológico entre fatores de alerta no curto prazo.
Dentre os fatores positivos para a economia brasileira no curto prazo, a SPE citou cenário externo favorável, forte recuperação do investimento financiado pelo setor privado, aumento da taxa de poupança, mercado de crédito em expansão e recuperação do emprego com a vacinação em massa e a redução do distanciamento social.
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Mas entre “fatores de alerta e que inspiram atenção” a secretaria do ministério listou necessidade de prosseguir com o processo de consolidação fiscal e aprovação das reformas de aumento de produtividade, incertezas inerentes à pandemia e risco hídrico.
A economia do Brasil registrou crescimento no primeiro trimestre de 2021 e retornou ao patamar pré-pandemia, dando sequência à recuperação dos danos causados pela pandemia de Covid-19, embora o ritmo tenha perdido força.
O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil cresceu 1,2% entre janeiro e março, terceiro trimestre seguido de ganhos, mas bem abaixo da alta de 3,2% no quarto trimestre de 2020.
A SPE afirmou ainda que as reformas tributária e administrativa estão entre as prioridades para este ano, assim como MP da Eletrobras, projeto de lei cambial, modernização do setor elétrico, mudança do regime de partilha para concessões, novo marco de parceria público-privadas, projeto de lei de autorização de ferrovias e aprimoramento das debêntures de infraestrutura.
“Fundamental destacar que o sucesso da implementação da agenda de consolidação fiscal e reformas pró-mercado está intimamente relacionado à retomada ora em curso na economia brasileira”, informou a SPE em nota (com Reuters)
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